VOCÊ E O AVC: CONHECER PARA PREVENIR
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
O que é AVC?
Sinônimos: ave, acidente vascular encefálico
O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
Tipos de AVC
- AVC Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
- AVC Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro;
Sintomas de AVC
- Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
- Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
- Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
- Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
- Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
- Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Tratamento de AVC
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.
A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.
Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.
Medicamentos para AVC
Os medicamentos usados no tratamento do AVC são geralmente indicados para evitar futuras complicações, a exemplo de doenças cardiovasculares. Para casos como esse, a sinvastatina costuma ser o remédio mais prescritos por especialistas.
Outros medicamentos usados para prevenir complicações e tratar efeitos do AVC são:
- Aradois (Losartana Potássica)
- Aspirina Prevent (Ácido Acetilsalicílico)
- Atorvastatina Cálcica (Atorvastatina cálcica)
- Cilostazol
- Clopidogrel
- Marevan (Varfarina Sódica)
Esses medicamentos também podem ser recomendados por médicos para prevenir a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais.
No entanto, sempre tenha em mente que somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Prevenção
Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc
ATUALIZAR-SE É PRECISO
Estudo
identifica tratamento mais seguro capaz de reduzir a mortalidade em casos de
AVC
A edição de maio do periódico médico mais influente do mundo, o
The New England Journal of Medicine (NEJM), divulgou um importante ensaio
clínico internacional que deve mudar a conduta no tratamento do Acidente
Vascular Cerebral (AVC). O estudo mostra que uma dose menor do trombolítico
(medicamento usado para dissolver coágulos no cérebro) é mais segura, reduz a
mortalidade e pode ser usada nos AVCs com maior risco de hemorragia. Segundo o
principal autor do estudo, o professor Craig Anderson, a redução na dose da
medicação também reduz os sangramentos e melhora as taxas de sobrevivência dos
pacientes.
O estudo foi
idealizado por pesquisadores do Instituto George para a Saúde Global, na
Austrália e foi realizado em mais de 100 hospitais em todo o mundo com mais de
3.000 pacientes. No Brasil, o estudo foi coordenado pela neurologista Sheila
Martins (Chefe do Serviço Médico de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital
Moinhos de Vento e Neurologista Vascular do Hospital de Clinicas de Porto
Alegre), e pelo neurologista Octávio Pontes Neto (professor da Faculdade de
Medicina da USP de Ribeirão Preto), com o apoio do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
“Provavelmente, isso vai mudar a conduta do tratamento do AVC no
Brasil, possibilitando oferecer o tratamento com menor dose para aqueles
pacientes com maior risco de hemorragia”, aponta a doutora Sheila Martins. A
neurologista ressalta que a aplicação de uma dose menor do medicamento vai
diminuir o custo do tratamento, facilitando a sua utilização em larga escala
pelo SUS aqui no Brasil e também em países onde o tratamento ainda é muito
caro.
O AVC é uma das
principais causas de morte e de sequelas no mundo. A doença atinge 16 milhões
de pessoas a cada ano. No Brasil, são registradas cerca de 100 mil mortes a
cada ano, o que gera grande impacto econômico e social. Desde 2011, de acordo
com o Ministério da Saúde, a doença – que era a principal causa de morte no
País – passou para o segundo lugar, ficando atrás apenas do infarto.
Fonte: Assessoria de
Comunicação apud RedeBrasilAVC
acesso em 15/08/2016, disponível em
http://www.redebrasilavc.org.br/estudo-identifica-tratamento-mais-seguro-capaz-de-reduzir-a-mortalidade-em-casos-de-avc/
SÍMBOLO SOLIDÁRIO DO AVC
Na abertura
do Congresso Mundial de AVC, em 10 de outubro de 2012 em Brasília, foi lançado
o Símbolo Solidário do AVC (Stroke Solidarity Symbol), um símbolo que unirá a
comunidade global na luta contra o AVC. O símbolo é uma cordinha azul índigo
(escolhida como a cor do AVC), que será utilizada amarrada no pulso como uma
pulseira. A corda azul simboliza a ligação entre todas as pessoas
sensibilizadas pelo AVC. Junto à World Stroke Organization (WSO) na implantação
deste símbolo está um seleto grupo de organizações-membro da WSO, com
experiência de comunicação e capacidade logística.
Estes
incluem:
•
American Heart Association / American
Stroke Association
•
Austrália –
National Stroke Foundation
•
Rede Brasil
AVC / Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares
•
Indian
Stroke Association
•
Russian
Stroke Foundation
•
Stroke
Association – Reino Unido
Em parceria
com a Rede Brasil AVC /Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, a WSO
anunciou oficialmente o lançamento do Símbolo do AVC em Brasília durante o
Congresso Mundial de AVC (10 a 13 de Outubro).
Fonte: RedeBrasilAVC acesso em 15/08/2016,
disponível em http://www.redebrasilavc.org.br/simbolo-solidario-do-avc-2/
CURSO GRATUITO E ONLINE DA NIHSS
Este curso oferece certificação e é totalmente EAD, em parceria com a
Universidade do Porto - Portugal, sobre reconhecimento e escalas
de atendimento para vítimas de AVC. Curso indicado para profissionais de saúde.
Universidade do Porto - Portugal, sobre reconhecimento e escalas
de atendimento para vítimas de AVC. Curso indicado para profissionais de saúde.
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